Quinta-feira, 8 de Fevereiro de 2024

Os cucos e o Domingo Gordo

Mas,sim! Gostei de ver repetidas menções a coisas que aqui escrevi há muitos anos e que ,apesar de tudo deveriam ser anotadas devidamente.Para que se saiba ainda mais republico outros escritosSÁBADO, 18 DE FEVEREIRO DE 2023 DomingoGordo Amanhã é Domingo gordo, o último antes do Carnaval. Num Domigo gordo de 1946 o Grupo Desportivo de Valverde inaugurou o seu novo campo no sítio da Lavajola.Todo feito a braços de voluntariado.Será aqui que se poderá buscar a origem do célebre jogo entre solteiros e casados no dia de Carnaval? Também no Domingo gordo se tirava o ramo das carnes.Em 1858 o Pároco convocou as mordomias que faziam peditórios todos os primeiros e terceiros domingos de cada mês,verificando que de tanto peditório as pessoas pouco ou nada davam,mais servindo de vexação para quem pedia,determinou que os peditórios passassem a ser sasonais e decidiu que no Domingo chamado de gordo,ou naqueles que lhes pareça que mais convém,se tire o ramo da carne do mesmo modo como até agora se tem costumado ,sendo vendido no Adro como desde tempos imemoriais SEGUNDA-FEIRA, 12 DE ABRIL DE 2021 A Capela A Capela Em “ O concelho do Fundão através das memórias paroquiais de 1758 “ do Prof. Joaquim Candeias da Silva,podemos ler o que o Cura de Valverde ,Paulo Quaresma Soares,respondeu no nº 13 o seguinte. “Tem este povo três Irmidas : huma do Divino Espírito Santo,dentro do povo,outra de São Sebastião fora deste lugar,porem perto delle,e outra de São Domingos fora deste lugar,em distancia de um quarto de legoa;e pertencem ao povo,e nenhum acode romagem em nenhum tempo.” Na verdade , a Capela de São Sebastião, atrás referida, encontrava-se localizada em Valverde,mais precisamente na Rua de São Sebastião,junto ao Chafariz de São Sebastião,onde,ainda hoje, poderemos ver as suas ruínas. No livro de Actas da Junta de 1858 consta ,de entre as mordomias então existentes ,a de São Sebastião a quem o Pároco atribuiu “ que no Domingo chamado Gordo,ou naquele que lhes pareça que mais convém ,se tire o ramo de carne do mesmo modo como até agora se tem costumado”. E,por estar em ruínas , a Junta em Acta de 11/6/1911 deliberou “arrendar a profanada Capela de S. Sebastão,devido o Santo estar na Igreja matriz há muitos anos e a referida capela para nada ter servido”. Também em 1914 em Acta pode ler-se que a Junta “decide alienar uns palheiros e reduto onde fora a capela de São Sebastião,na rua do Chafariz e com os lucros decide comprar um relógio para a freguesia”. Esta deliberação seria anulada na Acta de 28/4/1914,mantendo-se as ruínas da capela. Em Acta de 5/1/1919 a Junta delibera :”vender a capela de S. Sebastião para ajudar nas despesas com a Nova Capela de S. Sebastião, que deve ser feita no Carvalhal do Povo: onde a Junta demarcará o terrado preciso para a referida Capela e Adro”. Com esta venda arrecadou a Junta de Freguesia a quantia de 230$00 (duzentos e trinta escudos). Formou-se uma Comissão que se encarregou da construção e ,mais tarde, em 1923,a entregou à mordomia de São Sebastião. Segundo a descrição do Inventário do Património Arquitectónico é de “planta longitudinal composta por nave ,capela-mor mais estreita e baixa e sacristia adossada.Volumes articulados de disposição na horizontal ,com cobertura diferenciada em telhado de duas águas na nave e capela-mor e uma água na sacristia.Volumes rebocados e pintados a branco.Fachada principal virada a O.com um pano delimitado por pilastras com aparelho almofadado.Na nave ao centro portal de verga recta,com porta de duas folhas,encimada por janela gradeada emoldurada,com curvatura na zona inferior.Na verga do portal,a inscrição de uma data 1919.Remate em empena com cornija em granito decorada com volutas nos ângulos inferiores.Ao centro ,plinto com cruz.Fachada S.com uma lâpide em granito com referência a 1919 no volume da nave,existindo,na capela-mor ,uma janela gradeada com moldura de cantaria.Remate das fachadas em beiral.Fachada E. cega com remate em empena.Na fachada N. janela e portal ,vãos de volta perfeito”. Na parede do lado sul encontra-se a lápide em granito com o seguinte escrito : DEUS PÁTRIA SÃO SEBASTIÃO/ EM HONRA DE SÃO SEBASTIÃO/ GRAÇAS RECEBIDAS/ A GRANDES GUERRAS / DE 1914 -1918 HOMENAGEM / DO POVO DE VALVERDE A 5-7-1919. O Adro, denominado arraial, era o lugar das festas e nos anos da década de quarenta do século passado serviu de campo de futebol. Pela leitura das Actas ficamos a saber que o parque imóvel religioso se encontrava todo em mau estado.A Junta teve de recuperar a Capela do Espírito Santo em 1914 que ameaçava ruir. Também a Capela de São Domingos estava em ruínas e ainda tentou movê-la para o Carvalhal do Povo,desta vez, sem conseguir autorização ; foi recuperada e manteve-se no mesmo lugar para bem de todos. Durante o século XX a festa de São Sebastião tornou-se a mais importante da freguesia. No século XIX a festa de São Domingos era uma das mais concorridas romarias do concelho do Fundão e realizava-se anualmente no dia 15 de Julho. As festas e a devoção ao São Sebastião A placa da Capela remete-nos para uma dedicatória ao São Sebastião como agradecimento pelo fim da 1ª Grande Guerra.A sua festa passou a realizar-se no fim de semana mais próximo do dia 15 de Agosto.Os preparativos começavam muito mais cedo.Logo no Domingo Gordo,o último antes do Carnaval, saíam os Mordormos na recolha das dádivas,porta a porta, para o Ramo das carnes,quase sempre chouriças de vários comprimentos que eram oferecidas ao Santo para pagamento de várias promessas. Este modo de recolha do Ramo das carnes é uma tradição que vem a ser cumprida desde 1858 ,conforme determinado pelo Pároco ,e que consta da Acta da Junta da Paróquia :”que no Domingo chamado de gordo ou naquele que lhes pareça que mais lhe convem,se tire o ramo das carnes do mesmo modo como até agora se tem costumado”. Este ramo das carnes era leiloado no sistema de pregão no Adro da Igreja,tendo mais tarde transitado para o Largo da Amoreira,para não impedir o trânsito na estrada. Na década de sessenta,durante a guerra colonial,esta festa revestiu-se ,de novo, de grande cerimonial e redobrou a necessidade de pedir a intervenção do santo na protecção dos jovens que demandavam África. « post anterior | início | post seguinte » SEXTA-FEIRA, 9 DE JANEIRO DE 2015 A participação do povo Postal de Valverde do Jornal do Fundão de 20/3/1949. "No domingo gordo de manhã foi recolhido o ramo dos santos.De tarde foi inaugurado um sino novo na torre da igreja que só tinha um sino velho.Ao ar subiram foguetes ,os rapazes e raparigas dançaram e deram largas à sua mocidade,e os mais velhos também foram felizes durante algumas horas,porque sentiram que algo se tinha feito e até com certeza por o ambiente ser de intensa satisfação SEXTA-FEIRA, 26 DE NOVEMBRO DE 2010 Irmandades e Mordomias Temendo que em breve também estes poucos que sustentam a Irmandade deixem de o poder fazer,fui perguntar algumas coisas e rebuscar nos meus apontamentos.E aqui fica como homenagem aos sobreviventes. Confrarias – 1853 S. Domingos Santíssimo Sacramento Mordomias – 1858 São Sebastião São Braz Senhora das Graças Espírito Santo Irmandades – 1910 Santíssimo São Miguel Nossa Senhora do Rosário Mais tarde seria criada a Conferência de São Vicente de Paulo de que a Junta de Freguesia era sócia com a cota anual de 12$00. A Igreja marcou desde sempre a vida das pessoas, tendo para isso criado as suas próprias instituições no sentido de integrar a prática religiosa e a vida dos paroquianos. De entre as organizações religiosas salientam-se as Mordomias destinadas a organizar as festas dos santos e as Irmandades. As confrarias e Irmandades dedicavam-se à prática da caridade e da protecção aos mais carenciados. Estas organizações identificavam-se nas cerimónias religiosas com bandeiras e opas de cores diferentes: pretas ,brancas e vermelhas. Actualmente existem apenas a Irmandade das Almas e a Irmandade do Santíssimo. A Irmandade das Almas acompanha com as suas bandeiras os defuntos e é formada apenas por homens. A Irmandade do Santíssimo formada só por mulheres – zeladoras – empenha-se na promoção das actividades religiosas. A Conferência de São Vicente de Paulo dedicava-se à prática da caridade e ajuda aos pobres. Os irmãos pagam uma quota anual – anuário – que é entregue pelos Mesários ao Juiz com o Livro dos Anuais – relação dos irmãos. Os irmãos têm alguns direitos .Além do acompanhamento no funeral é-lhes devida a celebração da missa de 7º dia e anual a expensas da Irmandade e ao sufrágio da sua alma pela desobriga quaresmal. AS FUNÇÕES DAS MORDOMIAS Em 6 de Setembro de 1858 o Pároco da freguesia, que por inerência é também o Presidente da Junta da Paróquia, convoca as mordomias então existentes (São Sebastião, São Braz, Senhora da Graça e Espírito Santo) dizendo” que ao pedirem esmola todos os 1ºs e 3ºs Domingos de cada mês em todo o ano cujas esmolas mendigam pelos habitantes desta povoação para alimento e manutenção do culto” e “observando porém que este excesso por assim dizer mais se torna um abuso que só serve de maior incómodo para os mordomos e vexação para os habitantes deste lugar do que do interesse para as ditas mordomias”. Para evitar estes incómodos o Pároco sugere “que no dia da festa de cada um destes Santos que se venera a título de Mordomia ,por não se poderem denominar confrarias por não terem compromisso ,que se tire o ramo do costume e que se ponha à venda pública como até agora se tem praticado aos Domingos no Adro da Igreja”.“E que no tempo de São Miguel ou Outono ,isto é, no tempo da colheita do centeio ,trigo, milho e feijão se peça a esmola destes géneros, aceitando em geral o que os fiéis oferecerem”. “E que no tempo da apanha da azeitona em que já se fizer o azeite se tire esmola deste género…”. “E finalmente que no Domingo, chamado Gordo, ou naquele que lhes pareça que mais lhe convém se tire o ramo da carne, do mesmo modo que até agora se tem costumado”. Esta fixação mantém-se até agora sofrendo algumas alterações de nome e de género. Pelo São Miguel é costume pagar ao Pároco a côngrua ,actualmente equivalente a um dia de trabalho do chefe de família, mas anteriormente paga em milho, trigo e outros géneros (as medidas eram o alqueire e o meio alqueire) . Quanto à venda dos Ramos das Carnes no Domingo Gordo a tradição manteve-se até há muito poucos anos .Cumpria-se o ritual de se fazer a sua venda pública no Adro da Igreja como imemorialmente havia vinha acontecendo e sendo respeitado ,no denominado sistema de pregão e lanço.- SÁBADO, 17 DE FEVEREIRO DE 2007 Domingo gordo Amanhã é Domingo gordo, o último antes do Carnaval. Num Domigo gordo de 1946 o Grupo Desportivo de Valverde inaugurou o seu novo campo no sítio da Lavajola.Todo feito a braços de voluntariado.Será aqui que se poderá buscar a origem do célebre jogo entre solteiros e casados no dia de Carnaval? Também no Domingo gordo se tirava o ramo das carnes.Em 1858 o Pároco convocou as mordomias que faziam peditórios todos os primeiros e terceiros domingos de cada mês,verificando que de tanto peditório as pessoas pouco ou nada davam,mais servindo de vexação para quem pedia,determinou que os peditórios passassem a ser sasonais e decidiu que no Domingo chamado de gordo,ou naqueles que lhes pareça que mais convém,se tire o ramo da carne do mesmo modo como até agora se tem costumado ,sendo vendido no Adro como desde tempos imemoriais. .

publicado por valverdinho às 17:47
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Sexta-feira, 30 de Junho de 2023

A Capela

A capela Antiquíssima ,sem dúvida ,foi muitas vezes votada ao abandono. Em 1911 quando a Junta de Freguesia recebe os bens da Igreja por imposição da lei da separação da Igreja e do Estado, estava em ruínas. Na Acta da reunião da Junta de Freguesia de 4/3/1923 pode ler-se : “O dito Presidente disse que encontrando-se a Capela de São Domingos desta freguesia de Valverde ameaçando ruína era de absoluta necessidade proceder à reparação a fim de evitar o seu desabamento.Porém, interpretando os sentimentos e desejos do povo acha preferível a mudança da capela para o sítio do Carvalhal,local mais próprio do que aquele onde se encontra a capela … e que a mudança da capela se fizesse para o sítio do Carvalhal terreno pertencente a esta Junta.” Para tal foi pedida a respectiva autorização à Comissão Central de execução da lei de separação,que tendo tardado decide a Junta de Freguesia “que era conveniente mandar reparar o telhado da referida capela de São Domingos”. Em 1928 aquando da devolução dos bens à Igreja a Junta de Freguesia entregou, também , o que “ do primitivo inventário constava a capela de São Domingos como em ruínas e agora se acha já reconstruída” A carvalha Enorme, lendária ,frondosa , completamente inserida no local e na sua origem. Sabe-se, pelo referido Livro de Actas, que em 1926 os mordomos festeiros de São Sebastião “cortaram pernadas da carvalha sem a autorização da Junta “ Chamados a prestar contas e visto não ter havido má fé nesta matéria ,a Junta de Freguesia “deliberou que o produto da venda da referida lenha fosse aplicada metade para as crianças pobres que frequentam as escolas desta freguesia e a outra metade para os indigentes desta freguesia” Fica-se a saber que “tendo-se procedido à venda da lenha da carvalha de São Domingos conforme foi deliberado ,verificou-se que o produto da lenha foi de 50$00(cinquenta escudos). Em 1927 a Junta arrenda “a azeitona, a bolota e o folhado pelo preço de 5$00 ano”. Muito valiosa foi esta árvore. Corporizou uma lenda ,deu sombra e lenha. Com os seus sucedâneos fez caridade e deu lucros a quem nem sempre cuidou bem dela. Caiu de velha, morrendo de pé e perpetuando a sua origem meio divina meio lendária. Por isso se nota tristemente a sua ausência.

publicado por valverdinho às 15:17
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Quarta-feira, 28 de Junho de 2023

A Carvalha de São Domingos

>A lenda diz que esta carvalha nasceu de um pau de um pastor que num domingo de festa assistia à Missa e o enterrou no chão. Quando quis retirar-se não conseguiu arrancar o seu cajado ,por que este havia tomado raízes e transformar-se-ia na enorme carvalha . Caiu carcomida pelos bichos ,pelo peso da idade e do caruncho.

publicado por valverdinho às 18:54
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Terça-feira, 20 de Junho de 2023

A levada de São Domingos

A levada ou regadio Tinha início na ribeira em terras da capela ,seguindo em direcção às culturas dos regantes que faziam a adua da água “desde tempos imemoriais”,na feliz expressão do escritor das Actas da Junta de Freguesia. Mas ,sabe-se que o que está longe da vista está longe do coração. Estando largos anos deitados ao abandono os bens vão encurtando e vão desaparecer. A levada da água era muito importante para a cultura e fertilidade daqueles terrenos. Houve ,em consequência ,choque de interesses vários ente os utentes da levada Em 1919 dá-se a primeira intervenção da Junta de Freguesia de modo a regular o uso e a fixação da levada. Mais tarde ,em 1927, perante grave conflito entre vizinhos ,intervém definitivamente a Junta de Freguesia e ,bem ou mal, vai fixar o actual ordenamento . São confusas e intrincadas as justificações inscritas nas Actas do livro da Junta de Freguesia. Para evitar a disputa em Tribunal houve recurso a um moderador desta freguesia que propôs aos litigantes a solução desenhada no referido Livro e acabou por ser aceite por todos.*

publicado por valverdinho às 16:06
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Sexta-feira, 16 de Junho de 2023

As hortas de S .Domingos

Hortas e outros bens. Nos arrendamentos de 1927 diz-se que “o terreno junto à Ribeira foi alugado pelo preço de 10$00 (dez escudos)” e”40$00 (quarenta escudos) pela horta junto à Capela”,havendo ,ainda, um salgueiro junto à ribeira. Em 1855 a Junta da Paróquia decide que“o rendimento da Orta de Sam Domingos que a poucos anos iria o rendimento para a Confraria do SS. Sacramento desta freguesia em virtude de se ter demolido a capela do Sam Domingos tornar a regressar o rendimento da Orta para o aumento do culto da Confraria de Sam Domingos por estar reedificada a capela “.* · Acta de 6/5/1855 da Junta da Paróquia – Livro de Actas da Junta de Freguesia

publicado por valverdinho às 15:10
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Domingo, 11 de Junho de 2023

Festa de São Domingos

Mais uma vez se vai realizar a festa de S. Domingos,a mais antiga de todas as que se celebram na nossa terra.Como é do conhecimento geral, a pequena capela encontra-se em bom estado de conservação apesar da sua centenária construção.Não se sabe ao certo a data da construção mas sabe-se que no tempo da Inquirições Joaninas a Igreja já ali possuía aqueles terrenos.Há,ainda,quem defenda estar ligada aos Cavaleiros Templários. Também a valiosa estátua do Santo é antiquíssima.Esta festa no século XIX fazia parte das romarias mais importantes do concelho e celebrava-se no 3º domingo de julho.

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Sábado, 20 de Maio de 2023

Ter opinião

Ninguém tem de ter opinião de tudo e de nada e especialmente daquilo que não se sabe.O pior é não falar quando se tem opinião fundada.

publicado por valverdinho às 18:40
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Terça-feira, 25 de Abril de 2023

25 de Abril !!!

Neste Dia da Liberdade celebremos ,também, o dia do Beijo da Liberdade.

publicado por valverdinho às 09:05
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Sábado, 25 de Fevereiro de 2023

HOMENAGEM

Faleceu o Sr.Prof. Roque.Homem Bom ,simples,dedicou toda a sua vida profissional ao ensino dos jovens.Foi eleito três vezes Presidente da Junta de Freguesia de Valverde.Pessoa de trato simples e popular,dedicou grande parte da sua vida ao serviço dos conterrâneos e da freguesia.Por tudo o que nos deixou,fica a nossa homenagem e um enorme agradecimento.Bem haja.

publicado por valverdinho às 10:39
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Sábado, 18 de Fevereiro de 2023

DomingoGordo

Amanhã é Domingo gordo, o último antes do Carnaval. Num Domigo gordo de 1946 o Grupo Desportivo de Valverde inaugurou o seu novo campo no sítio da Lavajola.Todo feito a braços de voluntariado.Será aqui que se poderá buscar a origem do célebre jogo entre solteiros e casados no dia de Carnaval? Também no Domingo gordo se tirava o ramo das carnes.Em 1858 o Pároco convocou as mordomias que faziam peditórios todos os primeiros e terceiros domingos de cada mês,verificando que de tanto peditório as pessoas pouco ou nada davam,mais servindo de vexação para quem pedia,determinou que os peditórios passassem a ser sasonais e decidiu que no Domingo chamado de gordo,ou naqueles que lhes pareça que mais convém,se tire o ramo da carne do mesmo modo como até agora se tem costumado ,sendo vendido no Adro como desde tempos imemoriais.

publicado por valverdinho às 18:30
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